Existem no planeta muitos seres que me inspiram com suas transformações mágicas como a águia que se afasta numa montanha alta para arrancar com as garras o próprio bico. A cobra que troca de pele. A borboleta e sua metamorfose.
Muito me chama atenção os animais migrantes. E hoje trouxe essa foto de borboletas monarcas que fazem uma migração incomum. Sua trajetória é tão estranha, que a ciência ainda não conseguiu entendê-la.
Todos os anos, as borboletas monarcas viajam milhares de quilômetros para o sul, fugindo do inverno americano para curtir o veraneio no México. Contudo, borboletas que voam para o sul, não são as mesmas que voltam para o norte e vice-versa. Como a expectativa de vida dessas borboletas é muito pequena, nenhuma delas é capaz de completar o circuito de ir e voltar. Sendo assim, de alguma maneira, as recém-nascidas sabem o caminho de volta e o local correto para ficar. A precisão dessas borboletas é tão grande que, na migração para o sul, elas ficam nas mesmas árvores todos os anos!
A ciência tem hipóteses como marcadores químicos, posição solar ou instinto.
Não sei vocês mas pra mim a pandemia trouxe muita reflexão sobre a VIDA HUMANA. E sobre a minha vida. O sentido dela, e o não sentido de muitas coisas. Os hábitos e atos cotidianos. A alimentação. O trabalho e as escolhas nas relações todas.
Para mim, a migração da monarca reflete uma sabedoria maior. Uma harmonia superior que paira sobre tudo. E no fluxo de minhas mudanças convido a olhar para as origens. Os saberes antigos. As medicinas energéticas, fitoterápicos, a geometria sagrada, a comunhão de ensinamentos entre mestres de hoje e ontem. A ancestralidade perdida. As transformações e migrações mágicas.
Conecte-se. Reconecte-se.
Tem coisa que a ciência não explica, mas o coração entende. Entregue-se!
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