Melasma e outras doenças de pele se agravam durante a pandemia

A dermatologista Claudia Camargo tem atendido mais pacientes com queixas de melasma desde o início da pandemia Foto: Divulgação/Alan Jones

RIO — É cada vez maior o número de pessoas que sentem na pele, literalmente, os efeitos da pandemia de Covid-19. Casos de psoríase e vitiligo se agravaram ou surgiram de março de 2020 para cá. O estresse foi o fator determinante para que isso acontecesse. A acne também se tornou uma queixa mais frequente pós-coronavírus, e o uso prolongado das máscaras é uma das causas do problema. Não é à toa que o dermatologista Paulo Notaroberto, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio, segue com a sua agenda lotada, apesar de a sua especialidade não estar diretamente ligada à crise sanitária.

No consultório da Tijuca, Notaroberto atende, sobretudo, novos pacientes, já que os antigos podem fazer consultas por chamada de vídeo.

— Só atendo remotamente pacientes de longa data, porque a dermatologia exige que se olhe a lesão. Então, tenho que examinar de forma presencial os pacientes novos. Infelizmente, todas as desordens dermatológicas que pioram com o estresse, como queda de cabelo, dermatite seborreica (caspa), acne, vitiligo e psoríase, estão mais presentes e de forma grave. Ao perceber qualquer alteração, o paciente deve procurar um especialista — diz.

Notaroberto também alerta para o diagnóstico precoce de outras doenças dermatológicas:

— O corpo é um conjunto, não dá para deixar os cuidados de lado por causa da pandemia. Eu continuo fazendo diagnósticos de câncer de pele que, se não tratado precocemente, pode se agravar. A Covid-19 mata, mas outras doenças também.

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Fonte: O Globo Rio

 

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